Nelson Piquet decidiu dar uma conferência de imprensa, na qual anunciou que abandona a equipa Renault até ao fim da temporada. Não digo que abandonou a F1, porque o piloto ainda alimenta a esperança de regressar para o ano. Será na Piquet F1, pelas cinzas da BMW?
Muito dificilmente... O piloto tomou uma atitude muito parecida à de Sebastien Bourdais: culpou tudo e todos, menos a si próprio, pelos fracos desemprenhos nas corridas. Estes procedimentos não são do agrado das equipas, que perdem o interesse em pilotos que não sabem assumir as culpas quando lhes compete...
É que mesmo sendo Briatore aquele director de equipa que não consegue dar aos dois pilotos o mesmo material, as culpas não podem recair completamente no italiano, não nos podemos esquecer que o brasileiro nunca foi dono de uma rapidez constante, característica de jovens que têm futuro na F1. O piloto já tem substituto agendado sob a forma de Romain Grosjean.
No entanto não é esse o principal problema da equipa, que continua com vários problemas relacionados com a casa-mãe. Carlos Ghosn estão empenhads no programa de F1, e os resultados (tanto financeiros como a nível de performances) têm sido positivos.
Apesar de todos esses resultados, o recente abandono da BMW colocou em causa todos os dados que estão em jogo... Apesar disso, mesmo que a Renault cesse o envolvimento na F1, isso não deverá afectar a continuidade que parece estar assegurada por Briatore - ver parágrafo final do texto deste link.
Há ainda o problema da suspensão da equipa, após os incidentes da roda direita de Alonso no Hungaroring. É que o apelo da decisão dos comissários pode muito bem levar a suspensão de uma corrida até duas ou três, caso corra mal, como aconteceu com Eddie Irvine em 1994 na Jordan. A diferença é que na altura a penalização foi ao piloto...
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