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terça-feira, 19 de maio de 2009

Projecto bem adiantado: GP1

Apesar das sucessivas mensagens de Mosley, em que o inglês afirma estar convicto de que as equipas irão assinar o regulamento e increver-se em 2010. Antes, também houve três ocasiões em que pairou sobre a FIA (e FISA) a ameaça de que as equipas se unirião num novo campeonato, e a FIA conseguiu conter todas as possibilidades disso acontecer. Então, o que leva o padock a acreditar que desta vez é a "sério"? É que, pela primeira vez, todas as equipas que constituem o campeonato do mundo (menos a Williams, sempre presa à FIA por dificuldades financeiras) estão unidas para criar a sua competição se a Mosley não tirar esta ideia louca do tecto orçamental.A verdade, é que, este ano, as equipas têm todas as bases para conseguirem que a sua ideia vá avante: têm importantes montadoras do seu lado (Ferrari, Toyota, Renault,...), têm muitos circuitos que não fazem parte da Fórmula 1 que estão em perfeitas condições, e, acima de tudo, a FIA é quem mais tem a perder com toda a situação. É que Mosley, das actuais equipas, só tem a Williams do seu lado, e das equipas que disseram que se iriam candidatar para 2010, apenas a USF1 tem os meios para construir uma verdadeira equipa de competição, a Lola não tem equipa de competição, a Prodrive e a iSport não têm patrocinadores de peso, a Litespeed nem na classe B da F3 anda bem, e a Epsilon Euskadi nem para Le Mans teve "budget" para participar! Isto deixa Mosley e Ecclestone com equipas insuficientes para ter um campeonato.Quanto aos circuitos, a GP1 tem muita escolha de circuitos que não estão na F1. E, mesmo os que estão, deverão abandonar em breve, poeque: a China só pagou metade do que devia este ano, os circuitos europeus (à excepção de Mónaco) têm que pagar fortunas, e Melbourne e Spa perderam com as provas de 2009 e 2008, respectivamente, muit mais do que ganharam. O que tenta muitas circuitos seria justamente a sua tendência para preços mais justos, que a FOTA pode oferecer. Eis algumas pistas disponíveis: Magny-Cours, Hockenheimring, Imola, Jerez, A1-Ring, Algarve, Montreal, Indianápolis, Qatar, Dubai,... A juntar a isto uma possível entrada de um circuito citadino americano, a volta de Adelaide e Jacarepaguá, e ainda circuitos do actual campeonato dispostos a preços justos, como China, e ainda circutos que venham com as equipas, como é o caso do Mónaco.

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