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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Será que o tecto orçamental funiona?

Quem não se lembra das mensagens de diminuição de custos apresentadas pela FIA (o famoso tecto orçamental), que foram consideradas como "um convite para os construtores abandonarem a F1", com Jarno Trulli a dizer mesmo que "a F1 parece querer suicidar-se sem razão aparente"? Para as equipas grandes seria péssimo, já para os mais pequenos e os que querem entrar na Fórmula 1 seria óptimo. As equipas que aceitassem esta proposta teriam liberdade completa em fundo plano, asa móveis e motores ilimitados.

Na minha opinião, apesar do sistema poder fazer a F1 ter um campeonato paralelo, este sistema era excelente para reduzir os custos. Entende-se que os "ricaços" da F1 não gostem, mas com as alterações recentemente efectuadas a essa proposta por Max Mosley podem levar a uma melhor aceitação: o presidente da FIA afirmou que os valores gastos em marketing, hospitalidade, as 'motorhome' e os salários dos pilotos não faram parte desse orçamento. Creio que assim os construtores poderam avaliar melhor a sua opinião desta proposta.

A verdade é que já existem duas equipas com projectos bastante adiantados, e outras duas com projectos iniciais. A USF1 e a equipa com nome a anunciar de Tony Teixeira, têm já trabalhos em curso para a criação de monolugares. A USF1 já deu a entender a sua intenção de utilizar motores Cosworth e a equipa que terá a sua base em Portugal afirma não ter problemas em "arranjar" motores Ferrari. As outras duas são a Lola, que nunca atingiu grandes feitos na F1 e a Prodrive que está há dois anos para o fazer. Isto faria com que, após as dificuldades em relação à Brawn para ter dez equipas em competição, a F1 tivesse 14 equipas para 2010.

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