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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Fórmula alternativa para 2010

Após as tentativas de colocar a F1 à "sua" maneira, Mosley tornou-o oficial. O tecto orçamental será implementado em 2010, subindo o orçamento para 44 milhões de euros após queixas de várias equipas. O patrão da FIA dá, no entanto, as mesmas péssimas notícias: este orçamento não é obrigatório, e que o usar não terá limite de rotações nos motores, liberdade total em colocar asas móveis, e nenhumas restrições a testes pré-época. Na minha opinião, o tecto orçamental até é uma boa ideia, mas devia ser tornado obrigatório, porque, caso contrário, teríamos uma F1 a duas velocidades... Para além disto, a FIA revelou que o número máximo de monolugares para 26, um autêntico convite para mais equipas se juntarem à F1. Definiu também que de 22 a 29 de Maio é o perído para as incrições de 2010, e, também, das equipas escolherem se optam pelo tecto orçamental ou não. Serão proibidos os reabastecimentos de modo a reduzir custos com esse equipamento e obrigar as equipas a terem consumos eficientes para melhorar os tempos por volta. Penso que também se deveria proibir as trocas de pneus à semelhança de 2005 para poupar borracha (já que esta não pode ser reciclada). São proibidos também: os cobertores de aquecimento dos pneus ou sistemas com função semelhante.
Para a alegria de Robert Kubica, o peso mínimo dos carros de F1 será aumentado de 605 kg para 620 kg (15 quilos do KERS), o que ajudará pilotos mais altos a equilibrarem melhor o carro. No entanto, nem tudo é um mar de rosas para 2010 com McLaren e Williams a mostrar, desde já, o seu desagrado com estas medidas: "Como membro da FOTA, a Vodafone McLaren Mercedes está obviamente do lado dos esforços da FOTA para reduzirem os custos na Fórmula 1. Da mesma forma, reconhecemos o excelente trabalho levado a cabo recentemente pela FIA na área da redução dos custos, contudo, que ter dois tipos de carros nas partidas pode ser negativo para a própria modalidade" disse Whitmarsh

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